Artigo

Análise das próteses implantossuportada esplintadas e unitárias em função do comprimento do implante – MEF 3D não linear

Objetivo: analisar as tensões geradas pelas próteses implantossuportadas esplintadas e unitárias, variando o comprimento do implante, através do método dos elementos finitos tridimensionais não linear. Material e métodos: foram simulados nove modelos por meio de programas de modelagem gráfica, cada um composto por uma seção de osso da região molar maxilar (tipo IV), com três implantes de hexágono externo com diferentes comprimentos (7 mm, 8,5 mm, 10 mm e 11,5 mm) e coroa protética. No programa de elementos finitos, foram estabelecidas as condições de contorno e geração da malha. Foram aplicadas duas cargas (200 N axial, 100 N oblíqua), a axial foi dividida em quatro pontos, enquanto que a carga oblíqua foi dividida em dois pontos. Os resultados foram visualizados por meio de mapas de von Mises e tensão máxima principal. Resultados: as próteses implantossuportadas esplintadas e unitárias mostraram concentração de tensões na interface implante/prótese de todos os modelos, as tensões foram da mais alta intensidade sob carga oblíqua. Ao comparar os tipos de próteses, observou-se que a esplintagem produziu diminuição das tensões no conjunto implante/prótese e no tecido ósseo. O implante de menor comprimento apresentou a maior área de concentração de tensões, principalmente nas próteses unitárias e sob carga oblíqua. Conclusão: a esplintagem reduziu as tensões ao nível do tecido ósseo e distribuiu melhor as cargas entre os implantes e componentes. No osso cortical, a esplintagem foi mais efetiva sob carregamento oblíquo. O comprimento do implante influenciou na intensidade de tensões no tecido ósseo e no conjunto implante/prótese.

Autores: Rosse Mary Falcón-Antenucci, Daniel Augusto de Faria Almeida ,Eduardo Piza Pellizzer, Fellippo Ramos Verri, Victor Eduardo de Souza Batista e Cleidiel Aparecido Araujo Lemos
Revista: Revista ImplantNews 2014 | v8n3b-PBA

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