Artigo

Análise in vivo do silicone vedando à infiltração de bactérias na interface pilar/implante

Neste estudo foi avaliada a eficácia da colocação de uma placa de silicone para tentar vedar a interface entre o pilar protético e a base de 22 implantes de hexágono externo osseointegrados, em 14 pacientes com boa condição clínica dos tecidos peri-implantares e portadores de coroas protéticas, em intervalo de tempo que variava de dois a 36 meses. As amostras foram coletadas desses microespaços antes, 30 e 90 dias após da inserção da membrana de silicone. Os DNA bacterianos foram extraídos e submetidos, em triplicata, à reação em cadeia da polimerase (PCR) com o uso de iniciadores específicos para os patógenos peri-implantares Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia e Tannerella forsythensis. Nas amostras iniciais foi constatada uma positividade de 48%, valor estatisticamente diferente do encontrado nas amostras coletadas após 30 (33%; p = 0,0652) e 90 dias (27%; p = 0,0081); aos 90 dias apresentou-se p < 0,05 indicando diferença significativa após a inserção da membrana. Assim, ficou evidenciado que a placa de silicone apenas reduziu, mas não impediu a penetração de nenhuma destas espécies no interior dos implantes de hexágono externo.

Autores: Saul Galileu Sartori, José Luiz De Lorenzo, Nívea Maria Freitas, Marcello Roberto Manzi, Angélica Castro Pimentel e Jamil Awad Shibli
Revista: ImplantNews 2010 | v7n4

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