Artigo

Avaliação da influência do comprimento do implante em prótese fixa implantodentossuportada, pelo método dos elementos finitos

Os implantes osseointegrados utilizados para reabilitação de edentulismo total mostram um elevado grau de previsibilidade terapêutica. Entretanto, surgiu a necessidade de extrapolar as alternativas de tratamento com implantes para pacientes parcialmente edêntulos. Diante disso, vários estudos têm sido direcionados para a possibilidade ou não de unir tais implantes a dentes naturais, visto que o comportamento biomecânico dessas duas estruturas apresentam peculiaridades distintas. A partir dos métodos de elementos finitos (MEF), foram modelados dois modelos visando à simulação do comportamento mecânico de uma prótese fixa de união rígida entre dente natural e implante osseointegrado. Em um modelo o implante tinha 10 mm de comprimento e em outro modelo 6 mm de comprimento. Uma carga de 100 N, distribuída uniformemente foi aplicada em todo o conjunto para simular a mastigação funcional e posterior análise das tensões principais SEQV (Von Mises). Na análise quantitativa, pode-se observar que na prótese contendo o implante de 10 mm, as tensões máximas SEQV foram menores em relação ao implante de 6 mm, porém, com localizações semelhantes. Com base nos resultados obtidos pelo programa, podemos concluir que a utilização de implante curto é mais crítica ao sistema.

Autores: Marcos Daniel S. Lanza, Wellington M. dos S. Rocha** Lincoln Dias Lanza, Eduardo Souza Lemos, Satoshi Takenaka e Marcos Dias Lanza
Revista: ImplantNews 2010 | v7n6

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