Os implantes osseointegrados utilizados para reabilitação de edentulismo total mostram um elevado grau de previsibilidade terapêutica. Entretanto, surgiu a necessidade de extrapolar as alternativas de tratamento com implantes para pacientes parcialmente edêntulos. Diante disso, vários estudos têm sido direcionados para a possibilidade ou não de unir tais implantes a dentes naturais, visto que o comportamento biomecânico dessas duas estruturas apresentam peculiaridades distintas. A partir dos métodos de elementos finitos (MEF), foram modelados dois modelos visando à simulação do comportamento mecânico de uma prótese fixa de união rígida entre dente natural e implante osseointegrado. Em um modelo o implante tinha 10 mm de comprimento e em outro modelo 6 mm de comprimento. Uma carga de 100 N, distribuída uniformemente foi aplicada em todo o conjunto para simular a mastigação funcional e posterior análise das tensões principais SEQV (Von Mises). Na análise quantitativa, pode-se observar que na prótese contendo o implante de 10 mm, as tensões máximas SEQV foram menores em relação ao implante de 6 mm, porém, com localizações semelhantes. Com base nos resultados obtidos pelo programa, podemos concluir que a utilização de implante curto é mais crítica ao sistema.