Artigo

Avaliação da interface implante/pilar intermediário em conexões do tipo cone-morse através do método de microscopia eletrônica de varredura

A desadaptação entre a plataforma do implante osseointegrável e seu respectivo pilar protético representa um risco biomecânico para a reabilitação através de implantes. A falta de adaptação entre estes componentes pode resultar em afrouxamento ou fratura do parafuso da prótese ou, até mesmo, a fratura do implante. Além disso, a presença de microfenda permite que micro-organismos presentes na microbiota bucal contaminem a porção interna do implante, o que pode ocasionar a inflamação do tecido peri-implantar. O objetivo do presente estudo foi avaliar a desadaptação na interface entre implante e pilar protético em três sistemas de implantes comercializados no Brasil. Para essa avaliação foram testadas quatro amostras de cada sistema, aos quais foram aplicados os torques recomendados pelos fabricantes. As medidas da desadaptação foram obtidas em três pontos com auxílio de microscopia eletrônica de varredura. Dentre os sistemas avaliados, o grupo Titanium Fix CM (1,943 µm ± 0,498 µm) demonstrou maior média de desadaptação, seguidos pelos grupos Intra-Lock CM (1,845 µm ± 0,873 µm) e SIN CM (1,474 µm ± 0,342 µm). Não houve diferença estatística quando comparados os grupos entre si. Concluiu-se que em todos os conjuntos testados apresentaram desadaptação.

Autores: Bruno Gadelha Fernandes Maia, Tiago Galvão G. Neiva, Marcos Blatt, Sérgio Maia e Paulo José Bordini
Revista: ImplantNews 2009 | v6n5

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