Dentre as técnicas mais utilizadas para as reconstruções ósseas encontram-se os transplantes homógenos, pois têm grau de confiabilidade elevado, além de ser uma técnica menos invasiva, mais rápida e sem necessidade de uma área doadora. O objetivo do estudo foi avaliar quantitativamente, por meio de mensurações em tomografias computadorizadas, o ganho em espessura, observado quando do uso de enxertos homógenos. Foram avaliados oito pacientes, quatro do sexo feminino e quatro do sexo masculino, na faixa etária de 33 a 66 anos, submetidos a transplante ósseo homógeno na pré-maxila. Foram obtidas as mensurações na região de fossa canina tendo-se como base a face distal da fossa nasal. Após o período de seis meses do transplante, os pacientes foram submetidos a cirurgia de instalação de implantes, onde se pode observar clinicamente a qualidade óssea durante a perfuração e a estabilização primária por meio do torque. Para análise estatística, os dados foram avaliados com auxílio do programa GraphPad Prism 4.0, através de teste pareado test-t e teste não paramétrico com valor de p: 0,05. Os resultados mostraram diferença estatisticamente significante na espessura após os seis meses (p < 0,001), representada por um ganho médio de 5,9 mm no lado direito, bem como ganho de 5,8 mm no lado esquerdo. Concluiu-se que houve ganho considerável em espessura, além de excelente aspecto final ao exame clínico, juntamente com boa estabilização primária dos implantes, justificando a utilização dos enxertos homógenos como alternativa viável nas reconstruções ósseas em perdas maxilares.