Se você frequenta um curso de Periodontia ou Implantodontia, sabe que o trending topics do momento é “biotipo”.
Por definição, biotipo representa “um conjunto de indivíduos com patrimônio genético semelhante”. Aqui, o genético semelhante ou é “espesso” ou é “fino”, na maioria dos casos.
Mesmo quem tem muita experiência cirúrgica sabe: a genética nos pregará peças. E a nossa maior pedra no sapato está em detectar quem será o premiado. Pior: dentro de cada biotipo, existem centenas de variações. É a mesma coisa que querer colocar em apenas uma caixa todos os formatos de rostos, narizes e bocas, e torcer pelo inevitável. Não dá.
Sim, a estética na região anterior da maxila é de uma delicadeza óssea e gengival ímpar. Nem os “dedos mais corajosos e conscientes” se atreveriam com o que se sabe hoje.
O e-book que você vai ler agora foi escrito por um dos grandes trios da Perio-Implantodontia contemporânea: Marcelo Nunes, José Lincoln e José Vitor. Se o conceito one size fits all já não se aplica às coisas que comemos, bebemos ou usamos, ele foi definitivamente extinto com a introdução da conversão do biotipo gengival.
Ainda, estes autores atestam e reforçam a revolução que envolve estes conceitos: periodontistas e implantodontistas estão plenamente convencidos de que áreas delicadas requerem instrumentos e materiais delicados. Isto trará mais previsibilidade.
Embora não possamos escolher o biotipo gengival dos nossos descendentes e/ou pacientes, sem dúvida, estamos diante de uma chance singular para melhorar o prognóstico da terapia regenerativa. Vamos usá-la.
Boa leitura!