O objetivo deste artigo baseado em revisão de literatura foi descrever o uso de osso homólogo na enxertia dos defeitos ósseos em humanos. Nas décadas de 1980 e 1990, essa técnica foi difundida na Odontologia, em especial na Periodontia, com seu uso limitado em pequenas áreas, sendo o osso importado na forma liofilizado e desmineralizado. Com uma nova legislação brasileira vigente, autorizando os cirurgiões-dentistas a utilizarem o osso, oriundo de Banco de Tecidos Musculoesqueléticos para Transplantes, um novo impulso clínico-científico se tornou realidade. Reabilitações em Implantodontia mais extensas e com menor morbidade para o paciente podem ser realizadas. As questões a serem levantadas guiam-se nas vantagens e desvantagens, suas indicações e limitações, processamento e segurança em relação às doenças possíveis de se transmitir. Este estudo tem por objetivo elucidar essas questões referentes à utilização deste promissor material de enxertia em Odontologia, tendo em vista o criterioso protocolo proposto pela Anvisa, que rege o protocolo de todos os Bancos de Tecidos Musculoesqueléticos.