Artigo

Enxerto de tecido conjuntivo subepitelial como solução estética para perda óssea alveolar vestibular

Dentre as opções para reabilitação oral, os implantes osseointegrados são um excelente artifício para o restabelecimento estético e funcional de pacientes edêntulos. Com o advento da carga imediata, vantagens ainda maiores são observadas, já que o tempo do tratamento é significativamente reduzido. Uma das consequências do edentulismo é a perda de estrutura óssea no sentido horizontal e/ou vertical. Seibert, em 1983, classificou os defeitos ósseos com interesse na terapêutica e no prognóstico. Este trabalho objetivou ilustrar e relatar a reabilitação de uma paciente com ausência de um pré-molar superior, associada a um defeito na tábua óssea. Paciente, gênero feminino, 35 anos, procurou tratamento para reabilitação da região do dente 14, que apresentava depressão vestibular devido à reabsorção óssea, caracterizando um defeito ósseo Classe I de Seibert. Foi realizado um implante sob carga imediata em campo cirúrgico fechado. Um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial foi conduzido para restabelecimento do defeito ósseo. O sítio doador foi o próprio rebordo alveolar da região edêntula que receberia o implante. O tecido foi obtido com a utilização de um punch e o enxerto foi posicionado, para o preenchimento do defeito, através de um retalho em envelope. Uma coroa provisória foi confeccionada e instalada no mesmo dia da cirurgia. Seis meses depois, a paciente recebeu a coroa definitiva e o resultado estético e funcional foi extremamente satisfatório.

Autores: Guilherme Henrique Costa Oliveira, Luis Fernando Naldi Ruiz, José Alfredo Gomes Mendonça e Rubelisa Cândido Gomes de Oliveira
Revista: Revista PerioNews 2012 | v6n2

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