Artigo

Enxerto gengival livre em retração gengival classe II – relato de caso com um ano de controle

O objetivo desse trabalho foi apresentar o relato de uma paciente de 25 anos de idade, com queixa principal de desconforto à escovação e retração gengival classe II na região de canino inferior direito (43), e percepção de aumento progressivo da coroa dentária. Os elementos 42, 32 e 33 apresentavam retração classe I, mas sem mobilidade dentária. A falta de gengiva inserida no caso levou à necessidade de intervenção, optando-se pela técnica do enxerto gengival livre (EGL), por causa do desnudamento parcial da superfície radicular devido à migração apical da gengiva marginal. Na área receptora, um retalho misto foi realizado; na área doadora, o enxerto foi removido do palato contralateral (regiões 25-27), desepitelizado e suturado com fio reabsorvível. O retalho foi fechado com fio seda 4-0. O ganho de tecido queratinizado foi avaliado após seis meses e um ano. A estabilidade marginal gengival foi considerada excelente. O EGL favoreceu o controle do biofilme na região e, eventualmente, pode propiciar recobrimento radicular, devendo-se levar em conta as limitações estéticas desta técnica.

Autores: Renato de Vasconcelos Alves, Cínthia Ferreira Alves, Giovanna Emanuelle Cavalcanti Perrell e Taísa Marinho Pontes
Revista: Revista ImplantNewsPerio 2016 | V1N1

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