Artigo

Estudo retrospectivo da relação entre o tempo de carga protética e a perda tardia dos implantes

Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar a relação entre a perda tardia dos implantes com o tempo de carga protética, realizados na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, durante o período de 11 anos. Para isso, foram selecionados 875 prontuários de pacientes submetidos a tratamento com implantes e prótese sobreimplantes durante um período de 11 anos, totalizando 939 implantes. Dos 55 implantes que foram perdidos após a reabilitação concluída e sob função, fez-se a análise do tempo entre a instalação da prótese e o momento do fracasso da reabilitação. A análise estatística utilizada foi a do teste t para amostras independentes (p < 0,05) e posterior modelo de regressão logística binomial, a fim de quantificar os resultados encontrados. Como resultado foi observada influência estatisticamente significante entre a perda tardia dos implantes com o tempo da reabilitação em função (p = 0,000), apresentando risco de perda 0,7 vezes menor a cada mês. Com este estudo, concluiu-se que a perda tardia dos implantes é maior nos primeiros meses da reabilitação e após o primeiro ano, a chance de fracasso diminui consideravelmente.

Autores: Rafael Ortega-Lopes, Claudio Ferreira Nóia, Henrique Duque de Miranda Chaves Netto, Valdir Cabral Andrade, Castelo Pedro Vemba Cidade e Renato Mazzonetto (in memoriam)
Revista: ImplantNews 2012 | v9n4

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