Artigo

Higiene oral: recursos atuais para o controle do biofilme placa dentobacteriana. Parte I

Considerações gerais e históricas

A higiene oral adequada representa um meio altamente efetivo de prevenção das duas doenças crônicas mais comuns no ser humano: a cárie dental e a doença periodontal, cujas prevalências são indubitavelmente maiores do que em épocas pré-históricas1. É este um “tributo” para o progresso em produtos de higiene oral? Realisticamente, as doenças são mantidas “entre dois gumes” ou “entre a cruz e a espada” pela higiene oral pessoal e profissional, a despeito de uma dieta patogênica e dos modos de vida, além de numerosos fatores iatrogênicos.

Segundo o autor, o primeiro trabalho escrito sob o título “Zene Artzney” (Produtos Medicinais para os Dentes), publicado em 1530 na Alemanha, foi devotado exclusivamente à terapêutica dental, contendo uma seção sobre “Como salvar dentes”. A recomendação incluía lavar a boca com alume queimado, misturado com vinagre ou mirra fervida em vinho, e “após comer, sempre lavar a boca com vinho ou cerveja, para remover tudo que possa aderir aos dentes e torná-los cariados, produzir odor desagradável e destruí-los”.

Até meados dos anos 1960, talvez a maior preocupação com a higiene oral tenha se voltado para a prevenção da cárie, primeiro provavelmente por ser fator gerador de dor, de modo que causa maior expectativa, e segundo por se acreditar até que a doença periodontal seria consequência da cárie.

Autores: Euloir Passanezi, Adriana Campos Passanezi Sant’Ana, Carla Andreotti Damante, Antonio Wilson Sallum, Enilson Antonio Sallum, Emerson José Sallum e Eliane Ramos Toledo de Carvalho
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Revista: Revista ImplantNews 2015 | v7n6 | Páginas: 605-611

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