Artigo

Implantes curtos

O avanço tecnológico na Implantodontia contemporânea tem facilitado o processo de reabilitação oral dos pacientes parcialmente ou totalmente edêntulos. Por outro lado, acidentes anatômicos, como a presença do seio maxilar e do canal mandibular na região posterior dos maxilares, limitam a colocação de implantes nessas regiões. Além disso, devido à ausência dentária, frequentemente, se observa a atrofia dos rebordos maxilares e mandibulares, o que limita o tecido ósseo disponível para a reabilitação dos pacientes com próteses sobreimplantes osseointegráveis. Algumas soluções vêm sendo realizadas a fim de possibilitar a reabilitação com implantes odontológicos em situações adversas, como a utilização de implantes curtos (até 10 mm) e/ou implantes de menor diâmetro (2,8; 3,3 e 3,5 mm). O objetivo deste estudo foi revisar a literatura sobre a utilização de implantes odontológicos curtos, trazendo para o clínico uma visão atual sobre o tema. Com base na literatura atual, conclui-se que os implantes odontológicos curtos apresentam taxa de sucesso clínico semelhante àquela dos implantes convencionais, sendo uma alternativa viável para os procedimentos reabilitadores em situações limítrofes.

Autores: Nicolau Conte Neto, Rubens Moreno de Freitas, Elcio Marcantonio, José Mauricio dos Santos Nunes Reis e Luiz Geraldo Vaz
Revista: Revista PerioNews 2010 | v4n6

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