Artigo

Influência da macroestrutura de dois implantes cônicos na estabilidade inicial: estudo in vitro

Objetivo: avaliar, in vitro, a estabilidade primária de dois implantes de desenhos cônicos, por meio do torque de inserção, torque de remoção e da análise de frequência de ressonância em blocos de poliuretano. Material e métodos: 20 implantes cônicos da IntraOss (São Paulo/SP, Brasil), sendo dez TitaOss Max cônico e dez TitaOss Max Advanced, foram instalados em dois blocos de poliuretano, simulando as densidades ósseas correspondentes aos ossos tipos III e IV. A estabilidade primária foi avaliada por meio do torque de inserção e remoção, mensurados com um torquímetro analógico, e medida a frequência de ressonância por meio da aplicação do Osstell. Os dados obtidos foram tabulados e comparados estatisticamente por meio dos testes Anova e Holm-Sidak, adotando-se um nível de significância de 5%. A existência de correlação entre o torque de inserção, o torque de remoção e a frequência de ressonância (ISQ) foi averiguada por testes de Pearson. Resultados: diferenças estatísticas favoráveis ao implante TitaOss Max Cônico foram observadas para torque de inserção (p < 0,001). Para frequência de ressonância, a diferença foi observada apenas no bloco tipo III (p=0,019). No torque de remoção, a diferença foi observada no bloco tipo IV (p=0,002). Conclusão: de acordo com os resultados obtidos nesta pesquisa, pôde-se concluir que os dois implantes testados apresentaram resultados individuais favoráveis à estabilidade primária. No entanto, quando os resultados foram confrontados, o implante TitaOss Max Cônico obteve melhor estabilidade primária nos ossos tipos III e IV.

Autores: Marina da Silva França Almeida, Henrique Hadad, Laís Kawamata de Jesus, Rodrigo Capalbo da Silva, Francisley Ávila Souza, Ana Paula Farnezi Bassi, Eduardo Vedovatto e Paulo Sérgio Perri de Carvalho
Revista: ImplantNews 2020 | v5n3

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