Artigo

Influência das fresas rotatórias e expansores ósseos na estabilidade primária dos implantes dentários em situações de pouca espessura óssea: estudo in vitro

Objetivos: avaliar a estabilidade primária dos implantes instalados em leitos cirúrgicos utilizando fresas rotatórias e dois tipos de expansores ósseos em condições de pouco volume ósseo (largura). Material e métodos: costelas de osso bovino fresco receberam implantes cilíndricos de hexágono externo (3,75 mm x 13 mm), formando os grupos de fresas rotatórias (I), Kit Expansor Master (II) e Kit de expansão óssea Split Control (III). Em cada grupo foram instalados sete implantes. As estabilidades primárias foram avaliadas por dois torquímetros manuais e pelo registro dos valores ISQ através da frequência de ressonância nos sentidos anteroposterior (A1) e mesiodistal (A2). Resultados: as variações nos torques foram: grupo I (10-80 Ncm), grupo II (10-45 Ncm) e grupo III (20-45 Ncm). As variações nas frequências A1 e A2 foram: grupo I (48-81 ISQ; 68-87 ISQ), grupo II (52-76 ISQ; 52-81 ISQ) e grupo III (52-63 ISQ; 67-82 ISQ). Não houve relação entre a frequência de ressonância e o torque de inserção. O número de roscas expostas nos grupos I, II e III foi seis, três e três, respectivamente. No grupo I, as fresas rotatórias subtraíram o tecido ósseo, deixando as paredes mais fi nas. No grupo II, a dificuldade de expansão foi frequente nas regiões mais corticais. No grupo III, a expansão óssea foi autorrosqueante. Conclusões: dentro dos limites de estudo, concluiu-se que nos três grupos estudados todos os implantes alcançaram estabilidades primárias, quando avaliadas pelo torque de inserção e pelo coeficiente de estabilidade do implante.

Autores: Maria Luiza Gomes da Cruz
Revista: ImplantNews 2014 | v11n5

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