Os trabalhos disponíveis na literatura apresentam resultados divergentes da análise da composição química da superfície dos implantes comerciais, por empregarem diferentes técnicas. Considerando que esta propriedade influencia na osseointegração, os cirurgiões-dentistas precisam ter confiança nas informações obtidas na literatura e nas fornecidas pelos fabricantes. Quando a análise da superfície é feita de modo correto, é possível identificar diferenças positivas e negativas na composição química entre os implantes comerciais. O objetivo do presente trabalho foi apresentar resultados das análises da composição química da superfície de implantes comerciais produzidos no Brasil e importados, e sugerir procedimentos para estas análises. Os resultados mostraram que os implantes jateados são os que possuem maior probabilidade de terem contaminantes na superfície, e a análise da composição química usando EDS (energy dispersive x-ray spectroscopy) é a técnica que apresenta menor confi abilidade.