Artigo

Revisão comparativa de terapias com enxertos autógenos e alógenos com osso fresco congelado

Na Odontologia, os enxertos autógenos envolvem técnicas cirúrgicas que podem apresentar grande previsibilidade. Já consagrados pela literatura, são considerados o padrão ouro. Têm o objetivo de reparar a anatomia local, possibilitando a reabilitação bucal com implantes e, assim, reconstituir a estética e a função. Porém, a necessidade de uma área doadora os torna mais complexos e com maior risco de morbidade. Para os enxertos alógenos (homoenxertos ou enxertos com osso fresco congelado), o tecido doado advém de um banco de ossos que é responsável pela captação, processamento, análise, conservação e distribuição dos tecidos. Os bancos de tecidos são regulamentados pelo Ministério da Saúde e seguem orientações da American Association Tissue Bank (AATB). A normalização dos bancos de ossos é fundamental, pois toda a fase de processamento, desde a captação até a distribuição, determina sua segurança para uso: o congelamento reduz o potencial antigênico; a seleção do material, testes sorológicos e análise do doador determinam um tecido saudável livre de micro-organismos. Assim, os homoenxertos, por apresentarem uma menor complexidade cirúrgica, menor risco de morbidade e por estarem apresentando resultados promissores para cirurgias pré-implantológicas, merecem mais pesquisas para que sua previsibilidade e segurança sejam também consagradas.

Autores: Renata Magalhães Cyrino, Eugênio José Pereira Lages, Elizabeth Maria Bastos Lages e Fernando de Oliveira Costa
Revista: Revista PerioNews 2009 | v3n2

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