Objetivo: analisar comparativamente o risco de perda óssea peri-implantar em próteses totais fixas na maxila, suportadas por seis implantes paralelos, utilizando conexões do tipo hexágono externo (HE), hexágono interno (HI) e cone-morse (CM) através do método dos elementos finitos 3D. Material e métodos: modelos geométricos de uma maxila e prótese foram construídos e unidos aos modelos de implantes de geometria externa semelhante para representar próteses totais maxilares parafusadas, suportadas por seis implantes paralelos cada uma. Os modelos foram submetidos a cargas mastigatórias axiais e oblíquas. Resultados: o risco de perda óssea na carga oblíqua é muito superior à carga axial; nessa condição, a conexão CM apresentou o menor risco de perda óssea e as conexões HE e HI apresentaram risco semelhante, com risco ligeiramente maior do HI. Conclusão: implantes com conexão CM apresentam menor risco de perda óssea peri-implantar, e implantes com conexão HE e HI apresentam risco similar em próteses totais fixas com implantes paralelos.