Artigo

Uso da nanocobertura de prata (B-Safe) para controlar a contaminação na prática da prótese sobreimplantes: avaliação clínica quantitativa com dois anos de acompanhamento

Objetivos: este trabalho avaliou a adesão de microrganismos em mangueiras com nanotecnologia de prata para prevenção da contaminação em procedimentos aplicáveis à prótese sobreimplantes. Material e métodos: após 24 meses de uso clínico, 20 segmentos de mangueiras foram divididos em dois grupos iguais (com e sem B-Safe, dez elementos cada) e colocados em tubos de ensaio contendo 10 mL de caldo BHI, incubados a 37ºC em condições de aerobiose. Depois, foram realizadas diluições decimais seriadas de alíquotas de 50,0 µL em dois meios de cultura: ágar sangue e ágar-sabourad dextrose, bem como a incubação das placas de Petri a 37ºC por 24/48h em aerobiose. Diferenças nas contagens de microrganismos (UFC/mL) foram analisadas pelos testes Anova e Tukey (p = 0,05). Resultados: houve turvação do meio de cultura em todos os tubos do grupo controle, sendo que a contagem das colônias formadas revelou um alto nível de contaminação em mangueiras convencionais (ágar-sangue: 2.025 UFC/mL e agar-dextrose: 483 UFC/mL). Os tubos do grupo controle não apresentaram turvação, tampouco unidades formadoras de colônias. Conclusão: a tecnologia da nanocobertura de prata incorporada à linha de água do consultório pode impedir a contaminação durante os procedimentos clínicos para confecção das próteses sobreimplantes.

Autores: Luciana Assirati Casemiro, Carlos Henrique Gomes Martins, Soraia Marangoni, Fábio Ferrar,i Daniel Tamassia Minozzi, Rodrigo Sant´Anna Aguiar dos Reis e Wellington Cardoso Bonachela
Revista: ImplantNews 2014 | v11n1

Publicidade

Bioactive